OMA - Parte 2 - Q/R - Julho de 2017
Mensagem de 01 de julho de 2017 (publicada em 16 de julho)
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Ora bem, queridos amigos, vamos poder continuar a responder às vossas perguntas e a introduzir, aqui e ali, os elementos que tinha para vos dar. Bom, fico outra vez à escuta.
Pergunta : se acordo durante a noite, ou de manhã, vejo-me muitas vezes com os braços escuros. Por vezes a desaparecerem em parte, no escuro. Que sentido tem isto ?
Isso corresponde muito simplesmente ao desaparecimento do efémero. Vês os
braços escuros, trata-se de Luz escura ou duma sombra escura ? Tal como o
descreves, as palavras que empregas levam-me a pensar que vês o teu corpo
desaparecer. Não vês o corpo de eternidade, vês directamente o teu corpo físico
que desapareceu, pelo menos no que diz respeito a essas partes. Isso também
pode estar ligado... e tal depende, claro, de teres mecanismos de dor, por
exemplo ao nível dos ombros ou nos chakras que são chakras menores, situados
nas cavidades axilares. Se houver um bloqueio de energia, é bem evidente que,
como existe uma percepção cada vez mais frequente, como eu disse, do que é
subtil e que era invisível até ao presente... isso faz parte das coisas que com
toda a possibilidade se podem ver.
Mas se houver um bloqueio na circulação da energia vital, vês o teu etérico
porque há duas visões possíveis : ou a visão do etérico, com ausência de
luz e aspecto escuro ou o
desaparecimento do corpo físico. Ora, aqui, não posso escolher entre os dois,
isso depende realmente do teu estado, depende daquilo que sentes. Mas acontece
que na maior parte das vezes, aquilo que vêem é o vosso corpo de eternidade que
se apresenta sobreposto ao vosso, em certas partes. Até podem sentir, e acho
que já disse isso no mês passado, podem
muito bem sentir que estão a mexer o braço do Corpo de Existência e não o braço
físico. Podem sentir ondas, vibrações que já não estão ligadas à vibração do
vosso corpo físico ou dos corpos subtis mas à vibração do vosso Corpo de
Existência. A diferença está muitas vezes na noção de qualquer coisa que pica
um pouco, digamos. Isso é o corpo de Existência, que é constituído, volto a
dizer, por Luz adamantina.
A Luz adamantina, quando suficientemente importante em número de
partículas, vai dar-vos sensações, não necessariamente de inflamação mas, no
mínimo, sensações de formigueiro. Não se trata de energia a circular, não é
verdadeiramente uma vibração mas é antes a sobreposição, daquilo que são as
vossas estruturas efémeras e esse corpo de eternidade, que engendra essas
sensações. Mas na maior parte das vezes, vêem ou sentem que alguma coisa se
desloca, por exemplo sentem que a perna se vai deslocar na cama, quando afinal
está imóvel, porque, como disse, a vossa consciência passa momentos cada vez
mais evidentes no corpo de Existência, desdobrado, se assim posso dizer, do
corpo físico. É uma forma de aprendizado muito modesta, claro, do vosso corpo
de Existência.
Lembro-vos que o aprendizado, se assim posso dizer, do comportamento desse
corpo de Existência corresponde aos ensinamentos metatrónicos que serão
recebidos no período final da Terra, no período final da ascensão da Terra e,
portanto, da vossa libertação.
Outra pergunta.
Pergunta : de há umas semanas para cá, tenho dores regulares no ouvido
esquerdo que me fazem acordar durante a noite. Senti-as durante a sua
intervenção anterior. O que é que pode dizer a esse respeito e porquê no ouvido
esquerdo ?
Bom, para já, e muito evidentemente, isso poderia ter sido um problema de
saúde, mas pelo facto de descreveres o
mesmo processo durante o sono e ao ouvir a minha voz tão agradável, tal
significa que estás em contacto com o corpo de eternidade mas que existe, nas tuas estruturas efémeras, um processo de
recusa em ouvir qualquer coisa. Ora, o que é que se passa ao nível do teu
ouvido esquerdo? Não estou a falar de ouvir vozes humanas, ruídos deste mundo,
mas existe o que foi classificado e chamado de canto da alma, os Sidhis, se
preferirem, e também o Antakarana, rebaptizado como Canal Mariano após a
presença da Luz Vibral. Tudo isso é do vosso conhecimento.
E, claro, nesta fase particular de libertação que vivem, há mecanismos de
resistência, como já foi dito, ligados aos vossos hábitos, ligados a este
mundo, à experiência deste mundo que podem manifestar-se por diversas
sensações. Os processos inflamatórios ou de dores que se situam na parte mais
alta do corpo, quer dizer, pescoço e cabeça, estão ligados a mecanismos de
resistência, muitas vezes inconscientes, ligados a hábitos, às origens
estelares e às linhagens onde se tinham infiltrado, no historial, se assim
posso dizer, dos mundos, elementos ligados ao que se chama predação, ou seja, a
ausência de liberdade do outro.
Portanto, viver processos ao nível dos órgãos dos sentidos, seja o ouvido
esquerdo, o ouvido direito, as narinas, os olhos, os orifícios do rosto, como
se diz, significa, neste período, com excepção, naturalmente, de tudo o que é
problema médico literalmente falando, processos de alquimia que se confrontam,
de momento, na zona em questão, com as resistências dos hábitos do corpo
efémero. No caso do ouvido esquerdo, naturalmente, não se trata apenas de
audição, de escutar, de ouvir, trata-se
também de ouvir a Eternidade, e é óbvio que isso traduz, algures,
sobretudo do lado esquerdo, uma forma de resistência ou uma forma de
dificuldade em dar livre curso à Eternidade. Isto é o que eu posso dizer sobre
o assunto, se, mais uma vez, e naturalmente, não houver um problema de saúde.
Mas a interacção da Luz em certas zonas do vosso corpo efémero pode
efectivamente, daqui em diante, gerar processos, como disse, alérgicos,
inflamatórios ou de resistência - é a mesma coisa - ao nível dessas zonas, que
vos remetem, não para qualquer coisa que tenham de compreender ou explicar mas
para uma coisa que tenham de atravessar com toda a humildade, de modo a que
isso não se instale de forma duradoura.
Entretanto, parece-me que falaste de várias semanas – parece-me - na tua
pergunta, não ?
Pergunta : de há umas semanas para cá.
Algumas semanas. Os processos que surgem hoje na vossa consciência normal,
neste corpo físico, têm, em geral, as seguintes características : aparecem
brutalmente e desaparecem, na maior parte das vezes, tão brutalmente como
surgiram, quando não há desgastes orgânicos demasiado importantes, mas se isso
se mantém, quer dizer que o trabalho da Luz, e não o teu trabalho, não está
ainda terminado nessa zona.
Como vos disse, a Luz adamantina já não penetra apenas pelos chakras, já
não penetra apenas pela Onda de Vida ou pelo Canal Mariano ou pelas Portas das
Estrelas mas penetra agora em zonas onde nada mais há do que funções
fisiológicas que vos remetem também, diria eu, para um arquétipo espiritual. Os
ouvidos são a escuta e o entendimento, o que quer dizer que há alguma coisa que
não queres entender. Mas isso no teu interior, não é ouvir no exterior, alguém
que te dissesse qualquer coisa, ou que a vida te mostrasse qualquer
coisa ; não, trata-se de ti em relação a ti mesma, numa confrontação que é
tua, um face-a-face, dizemos nós, entre o teu efémero e o teu eterno ou, se
preferires, entre o medo do efémero e o Amor da Eternidade. O medo cristaliza e
petrifica, não apenas a consciência mas também o corpo. O Amor, a
humildade, a simplicidade, a
transparência, a Via da Infância criam a transparência propícia à instalação
total da Luz e da Verdade que vocês são, aqui mesmo nesta terra.
Se o Apelo de Maria tivesse ocorrido antes das Teofanias, todos os
processos agora vividos se desenrolariam de maneira muito mais invasiva,
deixem-me dizer, durante os três dias. Assim, é neste sentido que os dias que
passam, as semanas que se sucedem são uma graça providencial para viver o que há
a viver, aquilo que vos falta de alguma forma finalizar, descobrir de vós
próprios, ou seja, que são a Luz.
Por isso, não se fiquem por essa noção de resistência mesmo que tal seja
doloroso e mesmo que seja inflamatório, ocupem-se disso de maneira orgânica,
física, energética, psicológica, mas sem fazer ligação ao que quer que seja que venha dum qualquer
passado. É o estado actual, o estado actual é necessariamente a resultante do
passado no seio dum mundo fechado, mas encontrar o presente não deve ser feito
solucionando de aqui em diante qualquer elemento do passado, seja ele qual for.
A solução, essa está também no instante presente, na plenitude, na
bem-aventurança e na paz da Luz reencontrada.
Hão-de constatar, aliás, que agir a nível material, corporal é certamente
exequível, mas agir pelo Espírito, pela consciência, se preferirem, através dos
mecanismos da compreensão, da explicação e resolução mais não fará do
que remeter-vos para outros problemas mais graves. É exactamente o que se passa
com alguns daqueles dentre vós que
começaram por ter problemas, por exemplo, nos pés, e particularmente no pé
direito, no tornozelo direito, depois foi subindo ao longo da perna, isso pode
ter dado dores nas costas, na garganta e, agora, situa-se ao nível dos órgãos
dos sentidos. Como vêem, há uma progressão, tanto da Luz como do desvelamento
das resistências que estão inscritas na vossa estrutura efémera.
Quanto a essas resistências, volto a precisar, a partir de agora não podem
agir por vós mesmos, pelo Espírito ou pela
consciência ; serão obrigados a procurar terapias convencionais, seja
medicamentos – químicos ou outros – seja magnetismo, cristais ou outra coisa
mas não através de vós mesmos, da vossa consciência. Porque a própria dor, que
chega brutalmente e desaparece brutalmente, as inflamações que aparecem tão
subitamente como desaparecem, durando, por vezes, efectivamente, algumas
semanas - mas é raro - apenas vêm para vos obrigar a largar aquilo
a que se agarram, ou seja, a vossa identidade, a vossa pessoa e o vosso
medo camuflado, se assim posso dizer, do vosso próprio desaparecimento, mesmo
que desapareçam com facilidade nos vossos alinhamentos ou no sono. Mas é
preciso ainda que, na actividade da pessoa, mesmo na mais comum, a pessoa desapareça
também.
É totalmente diferente, como eu disse numa resposta anterior, cozinhar
pensando noutra coisa ou cozinhar em consciência. Os resultados não são iguais,
e o mesmo se passa com qualquer outra coisa. Quer isto dizer que a consciência
deve estar presente mesmo nos automatismos que se tornaram inconscientes,
porque é assim que magnificam a vossa eternidade e que a deixam aparecer na sua
totalidade no verdadeiro íntimo do vosso efémero, para que ele ocupe o seu
lugar.
Ora tudo isto é muito coerente, se assim o entenderem, e tudo isso é
perfeitamente explicável através duma única coisa que não depende da vossa
história, mas como eu disse durante anos: o medo ou o Amor e, muitas vezes,
trata-se de medos inconfessados, camuflados por estratégias de defesa, de
recusa ou de adaptação a certas situações ; deixaram de ser livres uma vez
que estão condicionados por estratégias e não deixam liberdade nenhuma ao
instante presente porque já estão, ou no futuro ou a reflectir com referência
ao passado em tudo o que acontece na vossa vida, tanto de agradável como de
desagradável.
Logo, todas as circunstâncias das vossas vidas, actualmente, sem qualquer
excepção, apenas existem para vos fazer
descobrir quem vocês são, caso isso ainda não esteja feito, e com uma intensidade
que vem por vezes perturbar, efectivamente, tanto a Eternidade como a
consciência efémera, mas isso é pretendido pela Luz e resulta directamente
desta interacção no mais profundo do efémero e do Eterno, ou do Amor e do medo,
o que vem a dar no mesmo.
Outra pergunta.
Pergunta : tive um sonho em semi-consciência. Eu avançava em posição
sentada num veículo, atravessando um espaço escuro como breu. Isso durou um bom
tempo, não havia nenhuma resistência. Desemboquei numa superfície de água que
devia ser um mar, avançando com toda a fluidez. Uma vez chegada a um estuário,
subi um grande rio e ouvi-me dizer : « Já está, voltei a casa ».
Aquilo acabou, eu fiquei totalmente acordada e numa paz indescritível.
Agradeço-te por este testemunho, mas devo dizer que são cada vez mais
numerosos, embora com palavras diferentes, os que vivem este processo. Isto
está ligado directamente, como já disse, às Teofanias que se generalizam na
terra, diria que mesmo independentemente de qualquer vontade de realizar uma
Teofania. É o que Maria chamou a Teofania espontânea e perpétua ou permanente –
é a mesma coisa – e é através da instalação dessa Teofania permanente que
descobrem, através de dores, de tomadas de consciência, que não podem funcionar
como antes, sejam quais forem os vossos antecedentes.
Têm obrigação, algures, de se adaptarem totalmente ao instante presente e de serem livres no instante presente, o que não pode ser o caso se o vosso instante presente estiver condicionado por uma projecção no futuro ou por uma reminiscência dum qualquer passado. É aqui que reside a exacta e única verdade do que ocorre agora, de forma colectiva, uma vez mais, quer disso tenham consciência ou não. Tudo aparece iluminado, nada do que estava escondido, em vós e não apenas à superfície deste mundo, na sociedade, poderá ficar escondido. É esta clarificação que é preciso aceitar e não tanto o facto de tudo querer compreender ou fazer desaparecer ou elucidar. É completamente novo para muitos de entre vós, digo eu, em comparação com o modo habitual de funcionamento da consciência efémera, mesmo quando já se tornaram vibrantes ou libertos em vida.
Têm obrigação, algures, de se adaptarem totalmente ao instante presente e de serem livres no instante presente, o que não pode ser o caso se o vosso instante presente estiver condicionado por uma projecção no futuro ou por uma reminiscência dum qualquer passado. É aqui que reside a exacta e única verdade do que ocorre agora, de forma colectiva, uma vez mais, quer disso tenham consciência ou não. Tudo aparece iluminado, nada do que estava escondido, em vós e não apenas à superfície deste mundo, na sociedade, poderá ficar escondido. É esta clarificação que é preciso aceitar e não tanto o facto de tudo querer compreender ou fazer desaparecer ou elucidar. É completamente novo para muitos de entre vós, digo eu, em comparação com o modo habitual de funcionamento da consciência efémera, mesmo quando já se tornaram vibrantes ou libertos em vida.
Obrigado por este testemunho; ele deu-me oportunidade de fornecer alguns
elementos e vamos continuar.
Não há mais perguntas escritas.
Então passemos à oral, se houver alguns que ainda estejam acordados.
Pergunta: moro em Paris e posso evadir-me para o campo e banhar-me na
natureza. Regresso sempre muito contente por voltar a Paris mesmo se a vida se
está a tornar cada vez mais difícil. Eu até podia ficar no campo e não sei o
que me leva a voltar, é como se tivesse o dever de ficar em Paris.
Preciso de repetir?
Eu entendi, mas podes repetir para que fique mais claro, brevemente, para
ficar gravado.
Pergunta : moro em Paris, mas tenho a possibilidade de ir para o
campo...
Ela disse « evadir-se para o campo ». Evadir-se não é partir para
o campo, logo, sente-se numa prisão em
Paris. Quando alguém emprega estas palavras, mesmo que tenha o sentimento, como
ela disse, de dever ficar em Paris, sabe que está presa em Paris, estão a
ver ?
Pergunta : eu tenho
possibilidade de viver no campo mas sinto-me sempre levada a voltar a
Paris.
O que é que te leva a voltar a Paris ? É a criança interior, a intuição, ou é antes, diria eu, certas ligações e uma certa proximidade com elementos familiares ? Tu é que vais responder.
O que é que te leva a voltar a Paris ? É a criança interior, a intuição, ou é antes, diria eu, certas ligações e uma certa proximidade com elementos familiares ? Tu é que vais responder.
Pergunta : não, estou sozinha agora em Paris, já não tenho família e
eu...
E não tens antecedentes masoquistas, duma forma ou doutra?
Pergunta: não, mas um dia qualquer
coisa me fez sentir como um pilar de qualquer coisa e, no momento das
radiâncias arcangélicas, senti três golpes violentos ao nível do sacro.
E estavas em Paris, nesse momento?
Pergunta: estava, no momento das
radiâncias arcangélicas, e perguntei a mim própria se eu tinha de ser um pilar.
Conheço muita gente, sinto-me bem em Paris e tenho a sorte de morar perto dum
parque. Não me sinto obrigada, é qualquer coisa que vem profundamente do
interior.
Então, chamo a tua atenção para a noção de parque, porque se pode pensar
que quando se fala dum parque, dum jardim, é como a natureza. Ora bem, não é
como a natureza, porque parque significa aparcar, significa fechar, delimitar,
enclausurar, bom, mesmo que seja melhor
do que nada, não é a verdadeira natureza. Em pleno centro duma cidade,
mesmo que seja agradável à vista, deves
supor que não existem as mesmas qualidades de ar e de luz em Paris como há no
campo. Isso é mais do que evidente para todos os que têm a possibilidade de
estar nas cidades e, ao mesmo tempo, de
se poderem escapar, evadir-se, como dizias, no fim-de-semana.
Agora, e mais uma vez, o que sentes é talvez bem verídico mas também pode
ser igualmente falso. Isso coincide precisamente com o que eu estava a tentar
dizer-te. Se não existem laços afectivos, uma vez que estás sozinha em Paris,
talvez haja, simplesmente, hábitos de convívio com o meio habitual de vida, já
que tu própria dizes que é muito difícil, mas que ao mesmo tempo te sentes aí
bem.
Pergunta: sim, sinto-me bem em minha casa.
Então, é capaz de ser uma noção de casulo, de ninho de família onde viveste antes com pessoas, não ?
Pergunta: não, sinto-me livre em relação ao meu marido, que faleceu, em relação à minha família. Estou sozinha, vivo em tranquilidade, em solidão.
Pergunta: sim, sinto-me bem em minha casa.
Então, é capaz de ser uma noção de casulo, de ninho de família onde viveste antes com pessoas, não ?
Pergunta: não, sinto-me livre em relação ao meu marido, que faleceu, em relação à minha família. Estou sozinha, vivo em tranquilidade, em solidão.
O importante é saber como te sentes no interior. O que me perturbou foi a
palavra « evado-me », estás a ver. Volto a isso outra vez porque não
é anódino dizer isso, hem? Claro que, quando vivemos na cidade, nos evadimos no
fim-de-semana, é normal e é uma coisa muito frequente.
Mas aqui, em relação à tua pergunta, não tenho elementos de resposta. Se
não há a noção de família, se estás numa solidão que é assumida, permanecem,
contudo, hábitos do teu corpo relacionados com o lugar, com a cidade. Alguém
que sempre viveu numa grande cidade, se se encontrar numa outra grande cidade
que não tem de modo nenhum o mesmo modo de funcionamento, por exemplo uma
grande cidade dum determinado país ou no mesmo país, mas numa outra cidade onde
não se vive da mesma maneira, pode sentir-se muito desestabilizado, porque
esses hábitos não são apenas comportamentais, são também hábitos que eu
classificaria de energéticos. Quando estamos em nossa casa há muito tempo, em
geral sentimo-nos bem em casa, mesmo que haja um ambiente menos agradável, não
é ? Mas tu disseste que estavas em circunstâncias mais para o agradável, certo ?
Assim, é a ti que cabe continuar com a maior clareza e transparência, como
fazes actualmente, mas quando dizes que te evades e voltas, em geral, e que
isso dura um fim-de-semana ou uns dias, como tu própria disseste, talvez o
tempo não seja suficientemente longo para cortar, vamos dizer, com hábitos que
poderiam ser nefastos. Eu não disse que era nefasto ficar em Paris, tanto mais que é talvez a tua
vozinha interior que te obriga, algures, a permanecer em Paris. Assim, não
posso responder de maneira formal, és tu que tens de te interrogar e observar,
digamos, o teu estado interior, a tua leveza, o humor, independentemente do facto de estar em casa, de te fixares claramente no campo, de te fixares
claramente em Paris, e ver o que isso vai desencadear em ti. Mas no agora, não
no hábito ; a resposta, essa é instantânea. Não é mais a resposta do
coração, já disse, é a resposta da consciência, directamente.
Assim, não faças apelo ao que sentes enquanto pessoa, mesmo que isso seja
válido, não faças apelo às noções de hábito, instala-te claramente nos dois
lugares, nem que seja por uma hora, e observa o que se passa contigo. Em
relação ao que te é dado ver, à noção de lar, à noção do agradável - natureza ou cidade -, mas o que diz o teu
corpo ? . Como é que ele reage
nesse mesmo instante, conforme estejas, por exemplo, alinhada, instalada em
Paris ou alinhada, instalada no campo ? Há necessariamente diferenças,
mas, uma vez mais, só posso reencaminhar-te para ti mesma quanto a eventuais
decisões.
Mas não te esqueças de que, neste período, a Luz, quando decide qualquer
coisa, ou seja, quando a tua eternidade se sobrepõe ao efémero, é imparável,
quer dizer, é uma injunção. Se isso se traduz ao nível do corpo, o mesmo se
passa a nível psicológico ou mental, és tu que deves ver se existe uma
diferença, não apenas no alinhamento mas também no teu corpo, segundo o lugar
em que estás. E isso, isso não depende do lado prático da natureza ou da
densidade no exterior do apartamento, isto depende unicamente do que te diz
a consciência conforme o lugar em que
estás.
Todos vocês sabem muito bem, e falo para os nossos amigos que aqui vêm
muitas vezes e se encontram comigo muitas vezes, que, apesar de tudo, há uma
diferença entre as vossas casas, os locais que frequentam, a montanha, a
natureza, o mar e aqui, quando estamos reunidos. Isso permite-vos ver,
permite-vos experienciar onde está a
Verdade, e, a certo momento, já não se poderão opor à Verdade. Não estou a
falar da verdade das tuas escolhas mas da verdade da Luz. É isso que é preciso
observar, testemunhar.
Como se comporta aquilo que sou em eternidade segundo os lugares, as
relações, até que vivas e compreendas concretamente que, onde quer que estejas,
isso deixou de fazer diferença mesmo se, efectivamente, e sobretudo hoje, e
sobretudo amanhã, é muito mais fácil viver no meio da natureza do que numa
cidade. Quando digo amanhã, falo de amanhã ou de depois de depois de amanhã,
não falo do dia de amanhã, hem? Já estou a ver daqui que há uns que começaram a
fazer planos de datas mas, uma vez mais, a resposta está em ti porque, neste
caso, já não se trata duma interpretação de sonho, quanto a este tipo de decisão, não te posso
aconselhar nada, aliás, conselhos...
Aconselhadores não são pagadores, claro.
Portanto, é preciso ter em conta não apenas as circunstâncias reais, as
obrigações reais - aí tu dizes que já não tens obrigações -, mas o teu estado
interior. Tu disseste muito bem que, apesar de tudo, estavas bem em tua casa,
isto é, na cidade, mesmo que isso fosse difícil. Virá, talvez, um momento em
que seja o que for isso de estar bem, ficarás perturbada com as ondas, não do
teu apartamento mas da egrégora da cidade.
De momento, a cidade é ainda agradável ; mesmo se há barulho é
prático para comprar o que se quer, para sair, para viver. No campo, há
tranquilidade mas, por vezes, mais obrigações, mas aquilo que te parece fácil
hoje, ainda fácil, hoje, poderá não o ser amanhã, logo, é preciso que te
adaptes.
Não há, portanto, hesitação, não sinto em ti, em todo o caso, hesitação,
porque, tal como o apresentas, estás bem nos dois lados. Então, de momento, é
nos dois. Depois, as circunstâncias da vida colectiva e as circunstâncias
pessoais, assim como a Luz, poderão reorientar a tua decisão. Mas, no teu caso,
não se diz que seja preciso escolher entre um e outro, também.
Sabem, hoje há irmãos e irmãs encarnados que estão, que vivem em solidão,
enclausurados em casa. Não é porque tenham medo, não é porque estejam tão bem
consigo próprios e com a sua eternidade que não almejem mais nada. Há irmãos e
irmãs que se encontram na situação de perder um lugar, de perder um marido, de
perder uma mulher sem o ter decidido. É a injunção da Luz que o faz e, se se
opuserem às injunções da Luz, já o
disse, hão-de constatar que o vosso corpo não está verdadeiramente feliz, diga
a vossa consciência habitual o que disser, seja qual for a justificação que ela
encontre. Mas o corpo, esse, não pode trair-vos a esse nível, logo, estejam
atentos. É também ser a testemunha e o observador, é romper com os círculos dos
hábitos, é romper com o círculo das coisas adquiridas e apresentarem-se novos
em cada instante para escutar o que diz
a Luz, ou a criança interior, se quiseres.
Então, outra pergunta.
Pergunta : quando se tem um pensamento
persistente, como distinguir a intuição da projecção ?
Um pensamento persistente nunca será uma intuição. Quando falo de injunção
da Luz, trata-se de qualquer coisa extremamente fulgurante. O pensamento não pode em caso algum vir da Luz, o pensamento vem sempre dos teus
casulos, quer dizer, de... não és tu que pensas, e isso todos os místicos que
vivem a libertação do mental, que são libertos em vida, sabem-no perfeitamente.
Todo o pensamento mais não faz do que nascer segundo a interacção de muitas
coisas. Não és tu que pensas, penses o que pensares. Logo,os pensamentos são
parasitas. Aquele que vive a Liberdade serve-se do seu mental para fazer coisas
concretas, mas não está submetido a pensamentos, está vazio. Está na vacuidade.
Pode ter idéias, em geral elas são fulgurantes, trata-se, pois, da intuição ou
da voz da criança interior, mas quanto a um pensamento insistente, a Luz não
procede desse modo. Hoje ela procede sobretudo por fulgurância e evidência.
Isso não quer dizer que esse pensamento não seja justo, quer simplesmente
dizer que esse pensamento não vem da Eternidade. Um pensamento mais não faz do
que passar, mesmo quando é persistente. Em contrapartida, há, por vezes,
injunções da Luz. Nesse momento, haverá manifestações, físicas umas, intuições
outras, mas uma intuição não tem necessidade de ser um pensamento persistente.
É uma fulgurância que se impõe e uma vez imposta desde a primeira fulgurância, em geral não precisa de
se repetir.
O problema da pessoa é que ela está sempre persuadida de que é ela que
pensa. Ela tem idéias, ela pensa... Mas não, vocês mais não fazem do que
interagir no seio do efémero ; dessa interacção nascem pensamentos. Vocês
já observaram um pensamento no cérebro ? É coisa que não há. Os
pensamentos agarram-se a vocês ao nível da periferia do corpo mental. Vocês
reconhecem-nos como vossos, mas eles não vêm de vós. Eles estão ligados à
interacção de tudo o que está em presença a nível da vossa vida, das energias,
das situações, das vossas projecções, da vossa história etc.
Claro que o Liberto em vida pode pensar mas sabe muito bem que os seus
pensamentos não vêm de si. É essa a diferença também entre o que é cogitado,
reflectido e o que é directo e espontâneo. A intuição é uma fulgurância,
mesmo sob a forma de flash, ela pode
repetir-se várias vezes mas não permanece no pensamento. Então, pode ser que também o pensamento tenha sido criado
e se tenha cristalizado. Mas os que vêem as auras, mesmo casulos efémeros, vêem
muito bem como se manifesta um pensamento ; ele não vem do interior, nem
mesmo da cabeça.
Trata-se duma coisa que está agarrada ao nível da orla da aura
mental ; aliás, quando vocês têm pensamentos iterativos, persistentes,
isso vê-se na aura mental, sabem, o ovo áurico que está na parte superior do
corpo, hem?, apenas para a aura mental, onde estão inseridas umas bolas de
diferentes cores que são os pensamentos persistentes ou iterativos que vieram
colar-se porque encontraram um terreno propício
para se manifestarem, como uma entidade, é semelhante. E conforme a
vossa afinidade vibratória, segundo a vossa consciência efémera comum, vocês
vão ter pensamentos que virão aglutinar-se, colar-se. É, aliás, a nível dessas
forças, mesmo a nível individual, que se encontra o sistema de controle do
mental humano de que falei há pouco e de que
falei longamente durante vários anos.
A injunção da Luz não pode deixar dúvidas porque é breve, rápida e não está
sujeita a qualquer interrogação, enquanto que o pensamento persistente te
arrasta para argumentações para saber se
é certo ou não. Sem contar que um pensamento que passa pode tornar-se realmente
uma intuição e uma intuição a que nos agarramos pode tornar-se um pensamento
persistente. Aí, já vês : há quatro casos possíveis, mas nota que a
intuição não é um pensamento, é uma evidência que se impõe, sob a a forma
visual, sob a forma de vibração, sob a forma de paz mas que não sofre nenhuma
contestação. Tudo aquilo que contesta ou se interroga é o mental e a pessoa. A
inteligência da Luz, a evidência da Graça correspondem ao sacrifício e ao
Abandono à Luz.
Olhem para a vossa vida, quando vão por um caminho, dão-se conta que tudo
se faz com facilidade, sem esforço, sem gasto de energia, sem apreensão, sem
medo – é evidente - , enquanto que,
quando é o mental, é sempre choque, é sempre resistência, e, sobretudo,
acaba por tornar-se cada vez mais inflamatório a nível do corpo físico. Isto é
inelutável, pelo menos até ao Apelo de Maria.
Uma vez mais, e como disse ultimamente, espero que isto não vá durar por
muito tempo porque hão-de constatar que, com a activação do verbo criador, os
pensamentos que não são vossos, que apenas passam, se vão tornar eficientes a
nível do vosso corpo. Se dizem « tenho medo », há um pensamento de
medo, o vosso corpo vai traduzi-lo de imediato. Então não é psicossomático, por
exemplo quando estão sufocados, quando têm um nó na barriga ou na garganta, aqui falo de mecanismos concretamente encarnados, ou seja, manifestações não
tanto de constrição mas de inflamação ou de alergia em certas zonas do corpo. E
por isso eu dizia que esperávamos que isso não fosse durar muito tempo porque
ter um pensamento dito operativo ou criativo que não está em conformidade com a
Luz se traduziria por problemas corporais.
Até ao presente, sabem bem que podiam por exemplo ter uma angústia sem que
por isso fizessem uma úlcera de estômago no minuto seguinte, é coisa que leva
um certo tempo, não é verdade ? Hoje, se não estiverem de acordo com a Luz
mas se tiverem vivido a Luz duma maneira
ou doutra, a mínima experiência, mesmo de Luz
vinda aparentemente do exterior, de vibrações, de Coroa, de coração
irradiante, de Fogo Ígneo, tudo o que conhecem, talvez, mas isso num dado
momento, quando o Verbo criador volta a
entrar em acção de maneira total e visível, hão-de ver por vocês
próprios que certos comportamentos, certos pensamentos e certas palavras não
vos fazem bem. E isso será de tal forma imediato que compreenderão muito
depressa a relação.
Tudo isso são injunções da Luz para fazer a paz, para estar em paz com a
sua eternidade. Logo, em paz com todos, em paz com o seu corpo, estar em paz
com o fim dos tempos. Eu diria até que,
hoje, estar em paz é mais importante do que estar de boa saúde, porque, se
estiverem real e concretamente na paz do
coração da Eternidade, quaisquer que
sejam os problemas de saúde, sem nenhuma excepção, hão-de constatar mudanças extremamente importantes na vossa
maneira de ver esses problemas de saúde e até de os viver, desapareçam eles ou
não. E isso faz uma grande diferença.
Portanto, no teu caso, se se tratar dum pensamento persistente, seja qual
for a sua natureza, já que não me falaste dele, e não é importante, esse
pensamento persistente, estás tu ou não em paz com esse pensamento ? É o
que faz toda a diferença entre a intuição e o pensamento. Um pensamento pode
ter também imagens.
Então, pergunta seguinte.
Pergunta : um duche pode afastar pensamentos persistentes ?
Duches de quê ?
Pergunta : duches de água.
Está bem, mas onde, do corpo, queres dizer ?
Pergunta : sim, do corpo.
Um duche de Luz, sim, mas um duche de água, tenho grandes dúvidas. Já
ouviram dizer que a água pode lavar memórias, aliás creio que Um Amigo ou não
sei quem, na última vez, vos disse que deixassem correr a água pelos braços
para drenar precisamente alguns enquistamentos, se assim lhes posso chamar, a
nível energético. Ou então é capaz de ser
preciso enfiar a cabeça numa bacia com gelo, talvez. Pelo menos no teu
caso.
No entanto é diferente no que diz respeito à água do mar, acrescento,
porque a água do mar é o meio arquetípico e o vosso corpo é, de alguma forma,
água do mar mesmo que haja moléculas, células no sangue, na linfa. À partida, o
soro, o plasma, creio eu, tem a mesma osmolaridade, creio que é assim que se
diz, da água do mar. É a memória da água, claro, mas nunca se viu um duche
fazer desaparecer pensamentos, a não ser que ele seja muito frio ou muito quente,
aí pensas noutra coisa, por exemplo fechar a torneira ou abrir a torneira. Mas
lavar a energia é perfeitamente possível com água, mas lavar a cabeça, a mente
com água, não vejo que importância isso possa ter.
Em contrapartida, vocês têm técnicas que foram comunicadas há muito tempo.
Eu não sei se se lembram, julgo que num dado momento alguns de vocês tinham de
fazer banhos de óleos essenciais, molhar o corpo todo. Aí sim, há uma acção
sobre a mente, mas tomar um banho como referiste, isso lava o corpo mas não a
cabeça, senão isso já seria sabido, parece-me. Pode-se lavar a energia com
água, sim, mas não se pode lavar os pensamentos ou a mente. Além disso, quando
se vê a aura mental, vê-se essas famosas bolas que são os pensamentos, que
chegam do exterior porque assim como o mundo está em vós, a nível da Luz, a
nível do « Tudo é Um » assim o mundo dos pensamentos nada tem a fazer
no coração. O mundo dos pensamentos é a aura mental e é a cabeça, e nem toda a
cabeça, certas partes da cabeça.
Mas nenhum pensamento vem de vós. Eu bem sei que muitos seres se babam, no
Ocidente, com a idéia de serem pensadores, filósofos, de escrever histórias,
livros, filosofia, tudo o que podemos imaginar que exista na terra, mas nada de
inovador daí vem. É diferente no que toca às Matemáticas, hem?, é diferente no
que toca à Física, mas a nível de pensamento, de escritos, é exactamente o
contrário.
Em contrapartida, há técnicas que permitem lavar o casulo mental, claro, já
falei disso há muito, muito, muito tempo noutros lugares e noutras
circunstâncias. Podem utilizar cristais, podem utilizar uma onda de forma como
por exemplo a concha de S Tiago e aí lavam realmente o mental, mas não com
água. A mente é muito sensível à imagem e à forma. Aliás, no sistema de
controle da mente humana tudo passa pela imagem, é uma programação
inconsciente. Já várias vezes vos disse para relembrarem ou irem reler o que o
Irmão K disse sobre a noção de imagem.
Além do mais, todos sabem que as pessoas são seduzidas pelas imagens, pela
publicidade, por alguém que é harmonioso, para já não falar de beleza. Vocês
são seduzidos por uma obra de arte, por um excerto de música. Isso é uma
interface, mesmo que sintam a vibração que passa por aspectos muito etéreos, ou
seja, o corpo astral e o corpo mental, nem mesmo pelo corpo etérico. Claro que
a música pode induzir modificações instantâneas de energia, mas não duram. É
uma energia que passa, uma energia electromagnética, o que não é o caso duma
onda de forma ou duma imagem. Por isso, se quiseres lavar os pensamentos, limpa
a aura mental, mas não com água, com um cristal, com uma concha de S. Tiago com
outros tipos de ondas de forma, estás a ver.
Pergunta : a água do meu duche passa por um filtro de onze cristais diferentes.
Pergunta : a água do meu duche passa por um filtro de onze cristais diferentes.
Pois, vais lavar o etérico mas não vais lavar o mental, sem isso, ora diz
lá, o que veria eu de limpeza ao nível da tua aura mental. Claro que a água
age, ela age sobre o inconsciente. Ela age, quando perfumada por óleos
essenciais, age sobre coisas muito mais subtis do que propriamente a água, age
sobre a consciência, mas a água da torneira, mesmo informada pelos cristais,
mesmo purificada com todas as técnicas que hoje são conhecidas, não vai lavar a
tua mente. Tirando isso, ao sair do banho vais-te sentir sem pensamentos, ora
eu duvido muito que tal aconteça.
Não é este o caso, naturalmente, se limpares, se lavares a tua aura mental
por exemplo com um cristal, mas isso pode fazer-se com magnetismo, pode
fazer-se, em certa medida com certas frequências e certas músicas e também, por
exemplo, com uma onda de forma. E tens mais possibilidades, aliás, de limpar a
tua aura mental utilizando por exemplo uma imagem. Uma imagem real, não falo de
imagem imaginada. Pegas por exemplo num arcano de tarot e passa-lo pela tua
aura mental e então vais ver que isso age realmente sobre o teu mental. Mas já
deste conta de que tomar um duche te esvaziasse a cabeça ?
Pergunta : dá-me bem-estar.
Pergunta : dá-me bem-estar.
Estamos perfeitamente de acordo, mas nesse bem-estar constatas que já não
há mais mental, mais pensamento ?
Pergunta : isso volta, depois.
Pergunta : isso volta, depois.
Depois de quê ?
Pergunta : depois do pensamento de que me sinto bem ao sair do banho
Pergunta : depois do pensamento de que me sinto bem ao sair do banho
Certo, mas sentir-se bem não
quer dizer já não ter mental, não ter pensamentos porque, quando não tens
pensamentos, estás em Alegria, total, na vibração do coração, não é apenas
bem-estar. A água limpa o etérico e pode limpar, em certa medida, determinadas
emoções que não estão fechadas à chave pela mente e pelos pensamentos, porque
se fala muitas vezes de complexo astral-mental, o corpo astral que é o teu
corpo e o corpo mental com a aura que está na parte superior do ovo áurico
astral. E, em certos casos, há emoções acopladas ao mental, logo, nesse caso,
efectivamente, a água pode lavar um certo tipo de emoções mas juro-te que isso
não fará nada a nível da mente. Experimenta com cartas do tarot, com
magnetismo, com cristais, aqui estou a falar de trabalhar sobre a aura, não
falo de trabalho sobre os chakras, hem, porque a acção, nesse caso, hás-de
vê-la logo.
Notem, aliás, que nos povos de 3D unificada, o que é utilizado, quer na
minha origem estelar pelos povos de Vega, quer pelos Arcturianos, para não
falar doutros, os Andromedanos, por exemplo, todos esses povos, quando se
lavam, não utilizam água. Lavam-se com Luz concentrada. Há duches de Luz que
produzem, além disso, uma regeneração total que abrange tanto o físico como os
invólucros subtis, porque o mundo dito carbonado, fechado ou livre, tirando o
aprisionamento, mesmo nos mundos livres,
é um nível de densidade rígida e esta rigidez é que foi procurada pelos
que quiseram experimentar a 3D unificada. É criar qualquer coisa, uma forma que
seja fixa, criar uma forma fixa por exemplo com uma escultura, isto é,
materializar o Espírito.
Mas a partir do instante em que foram, ou fomos, aprisionados e que o
Espírito foi ocultado no Sol, deixou de ter interesse ficar na matéria, porque
a matéria carbonada, mesmo livre, tem, algures, resistências ligadas a esse
nível de densidade, mesmo que não exista aprisionamento. Significa que a forma,
como sabem, não pode mudar, mesmo que haja imortalidade, mesmo que as durações
da vida sejam muito longas num corpo de carne, noutros sistemas solares, vamos
dizer, ou noutros universos ou multiversos; mas, no entanto, é a única dimensão
onde a forma é fixa. E ela fixa-se como ? Com aquilo a que se chama ondas
de forma e com imagens, é toda uma programação mental feita inconscientemente
na humanidade há 300 000 anos. Foi o que fizeram as religiões, o que fizeram
todas as crenças, o que fizeram todos os sistemas societários, tanto do Oriente
como do Ocidente.
Pergunta : como é que se faz para tomar um duche de Luz ?
Pergunta : como é que se faz para tomar um duche de Luz ?
Não tens à tua disposição aqui na terra essa tecnologia porque isso engloba
conhecimentos particulares sobre o que se chama os taquiões, mas é muito
complicado para entrar no assunto. Acontece, simplesmente, que os povos da 3D
unificada têm também tecnologias de longe superiores às vossas. Nessas
tecnologias, efectivamente, há … como arranjar um exemplo que vos seja
acessível ? Hoje vocês têm a possibilidade
de limpar objectos com ultra-sons, por exemplo, é uma frequência que vai
limpar, não com água, não se trata de limpar com um pano, uma esponja, o que
quer que seja, qualquer outra coisa, é o ultra-som que vai agir. Quando deparam
com esses povos da 3D unificada que utilizam a tecnologia taquiónica, eles
podem estar vestidos ou não, põem-se debaixo dum duche real de Luz e vê-se a
Luz a trabalhar. É a Luz vibral.
A melhor maneira que tens de lavar a mente, hoje, é ir para a natureza e
colocar a cabeça contra uma árvore. Aí, sim. Porque, como sabem, as árvores são
relés da Luz vibral, de que eu falei há ainda muito pouco tempo. É na natureza
que vocês têm os primeiros vórtices, mesmo independentemente das aldeias dos
elfos ou das comunidades de dragões ou das aldeias de gnomos ou na água das
ondinas. A Luz localiza-se nas árvores, nas florestas. Aliás, não foi por acaso
que vos retiraram tantas florestas, já sabem. A destruição da floresta
amazónica não é unicamente uma questão de dinheiro, é sobretudo para vos privar
de Luz.
Bem sabem que os maus rapazes sempre tiveram idéias muito bizarras, hem?,
para bloquear a Luz. Eles acharam que desflorestar ia permitir evitar a
progressão demasiado rápida da Luz , assim como as pulverizações das trilhas
químicas, a fluoretação da água, os
pesticidas na alimentação, as religiões, as organizações, as sociedades –
disso, aliás, já vos falou também o
Irmão K, com palavras bem mais claras do que as minhas. A espiritualidade não
pode estar organizada, a verdadeira espiritualidade – não estou a falar da fraude espiritual luciferiana, essa vive-se individualmente, independentemente
de toda a energia exterior ou de toda a referência a uma história, qualquer que
ela seja.
Além disso, a maioria dos irmãos e irmãs que estão nessa espiritualidade
new age, como vocês dizem, luciferiana, estão obnubilados e presos à matéria. É
uma ilusão. Cristo disse-o, os nossos irmãos orientais que vieram falar
connosco, ou quando em vida, sempre o disseram, que este mundo era uma ilusão.
Cristo dizia : « O meu reino não é deste mundo ». « Vós
estais no mundo mas não sois deste mundo ». Claro que há muitas moradas na
casa do Pai, são lugares de experiência da consciência.
Realmente, eu não posso dizer como funcionam essas tecnologias, para voltar
à vaca fria, mas isso existe em todas as dimensões de 3D unificadas. É o que
explica que vejam cada vez mais naves que mudam de forma, que parecem
teletransportar-se dum ponto ao outro, que mudam de tamanho, de cor. São as
tecnologias taquiónicas, isto é, supra-luminosas, dos povos unificados.
Vamos ter de nos despedir.
Vamos ter de nos despedir.
Então, muito bem, queridos amigos, vou transmitir-vos todas as minhas
bênçãos e penso que terei tempo de ocupar, de voltar a ocupar um pouco de tempo
convosco no fim.
Transmito-vos todas as minhas bênçãos e desejo-vos bons duches de Luz na
natureza.
Obrigado pela vossa atenção, pela vossa escuta, pelos vossos testemunhos e
perguntas, porque, para lá de vos servir, devem imaginar que neste período de
grandes interrogações que vivem aqueles
irmãos e irmãs que não estão ao
corrente dos acontecimentos que se aproximam, se assim posso dizer, ou que,
então, os temem, ou que os esperam e
desesperam por não os ver, esses não têm a mesma tranquilidade dos que os que
estão instalados na paz do coração. Mas isso lá virá, hão-de observar à vossa
volta que, mesmo pessoas que estavam « rolhadas » se vão abrir
instantaneamente.
Mas há ainda uma certa dificuldade para outros,
porque o facto de viver a totalidade do coração vos põe em estado de amor mas
também vos mostra, claro, a falsidade deste mundo. Mesmo que permaneçam no
Amor, não podem evitar ver a verdade, mesmo da ilusão deste mundo, e isso por
vezes é desconfortável. Felizmente há as Teofanias que nos permitem voltar a
mergulhar à vontade nesse estado de paz. Estas serão as minhas últimas palavras
hoje, aperto-vos a todos juntinho ao coração e digo-vos até breve.
***
Tradução do Francês: Maria Teresa Santos
Se o Apelo de Maria tivesse ocorrido antes das Teofanias, todos os processos agora vividos se desenrolariam de maneira muito mais invasiva, deixem-me dizer, durante os três dias. Assim, é neste sentido que os dias que passam, as semanas que se sucedem são uma graça providencial para viver o que há a viver, aquilo que vos falta de alguma forma finalizar, descobrir de vós próprios, ou seja, que são a Luz.
ResponderExcluir.........
Aquele que vive a Liberdade serve-se do seu mental para fazer coisas concretas, mas não está submetido a pensamentos, está vazio. Está na vacuidade. Pode ter ideias, em geral elas são fulgurantes, trata-se, pois, da intuição ou da voz da criança interior, mas quanto a um pensamento insistente, a Luz não procede desse modo. Hoje ela procede sobretudo por fulgurância e evidência.
.........
O problema da pessoa é que ela está sempre persuadida de que é ela que pensa. Ela tem ideias, ela pensa... Mas não, vocês mais não fazem do que interagir no seio do efémero ; dessa interacção nascem pensamentos. Vocês já observaram um pensamento no cérebro ? É coisa que não há. Os pensamentos agarram-se a vocês ao nível da periferia do corpo mental. Vocês reconhecem-nos como vossos, mas eles não vêm de vós. Eles estão ligados à interacção de tudo o que está em presença a nível da vossa vida, das energias, das situações, das vossas projecções, da vossa história etc.
.........
Tudo aquilo que contesta ou se interroga é o mental e a pessoa.
.........
A melhor maneira que tens de lavar a mente, hoje, é ir para a natureza e colocar a cabeça contra uma árvore. Aí, sim. Porque, como sabem, as árvores são relés da Luz vibral, de que eu falei há ainda muito pouco tempo. É na natureza que vocês têm os primeiros vórtices, mesmo independentemente das aldeias dos elfos ou das comunidades de dragões ou das aldeias de gnomos ou na água das ondinas. A Luz localiza-se nas árvores, nas florestas. Aliás, não foi por acaso que vos retiraram tantas florestas, já sabem. A destruição da floresta amazónica não é unicamente uma questão de dinheiro, é sobretudo para vos privar de Luz.
m a r a v i l h o s a
ResponderExcluirGrata as tradutoras , de coração a coração
Rendo Graças
Paz!!!
ResponderExcluirAïva fala:
...Os pensamentos são parasitas.
Vcs já observaram um pensamento no cérebro? É coisa q não há. Os pensamentos agarram-se a vcs no nível da periferia do corpo mental. Vcs reconhecem-nos c/o vossos, mas, eles não vêm de vós.
A intuição é uma fulgurância, mesmo sob a forma de 'flash', ela pode repetir-se várias vezes, mas, não permanece no pensamento. Então, pode ser q tb o pensamento tenha sido criado e se tenha cristalizado. Mas, os q veem as auras, mesmo casulos efémeros, veem mto bem c/o se manifesta um pensamto; ele não vem do interior, nem mesmo da cabeça.
A mente é muito sensível à ‘imagem’ e à ‘forma’. Aliás, no ‘sistema de controle da mente humana’ tudo passa pela ‘imagem’, é uma ‘programação’ inconsciente.
A melhor maneira q tens de ‘lavar a mente’, hoje, é ‘ir p/a a Natureza e colocar a cabeça contra uma árvore’ – é simples assim.
Gratidão a tudo e a todos!!!
Inté...
FatimaAurora.
E mais:
ResponderExcluirTudo isso são injunções da Luz para fazer a PAZ, para estar em PAZ com a sua Eternidade. Logo, estar em PAZ com todos, estar em PAZ com o seu corpo, estar em PAZ com o fim dos tempos. Diria até que, hoje, estar em PAZ é mais importante do que estar de boa saúde, pq, se estiverem real e concretamente na Paz do Coração da Eternidade, quaisquer q sejam os problemas de saúde, sem exceção, hão de constatar mudanças extremamentes importantes na vossa maneira de ver esses problemas de saúde e até de os viver, desapareçam eles ou não. E isso faz uma grande diferença.
"A Paz do Coração é o paraíso dos homens" (Platão)
Paz para TODOS!!!
FatimaAurora.
"No campo, há tranquilidade mas, por vezes, mais obrigações,"...
ResponderExcluir“Eu diria até que, hoje, estar em paz é mais importante do que estar de boa saúde, porque, se estiverem real e concretamente na paz do coração da Eternidade, quaisquer que sejam os problemas de saúde, sem nenhuma excepção, hão-de constatar mudanças extremamente importantes na vossa maneira de ver esses problemas de saúde e até de os viver, desapareçam eles ou não. E isso faz uma grande diferença.”
..."todos esses povos, quando se lavam, não utilizam água. Lavam-se com Luz concentrada."
“A melhor maneira que tens de lavar a mente, hoje, é ir para a natureza e colocar a cabeça contra uma árvore.”
“A destruição da floresta amazonica não é unicamente uma questão de dinheiro, é sobretudo para vos privar de Luz.”
Bem reta final... Realmente além da Beleza, da Paz, da liberdade dos pássaros, abelhas, as tarefas são intermináveis, quando se mora no campo. Rsrs
Aïva, foi adorável seus apontamentos...